sábado, 10 de setembro de 2011

Um último devaneio antes de dormir,

   A cada dia que passa a confusão na minha mente piora. É difícil distinguir tudo o que acontece quando não tenho tempo nem para raciocinar. Minhas atitudes são tomadas por impulsos. Será que eles são realmente o melhor pra mim? Às vezes eu acho que não. Alguns problemas deveriam ser pensados ao invés de apenas resolvidos. O mundo está caótico. No meu quarto, sozinha, as paredes parecem cair quando tento sair de um beco que parece não ter saída. Por mais que não tenha tempo aparentemente, me pego pensando e repensando. Será que eu tenho feito o certo? Talvez sim, mas como ter certeza? Alguns dizem que a incerteza é a maior virtude da vida, mas em que isso se baseia? Filósofos ou loucos? Quem somos nós? Onde vamos parar?
   Perguntas sem respostas, dúvidas e mais dúvidas. Até quando? Para cada nova resposta, surgem duas perguntas. Um ciclo sem fim? Talvez. Por mais que tente me salvar, acabo me perdendo. Será a única solução esperar? Duvido. Onde aqueles que não questionam chegaram? Não sei, ninguém lembra seus nomes. Viver no anonimato... Parece tentador, mas será o certo? Afinal, o que é estar certo? No final do dia não aguento mais perguntas. Por que? Nossa mente parece estar cheia e ao mesmo tempo vazia. O que acontece? Acredito que ninguém morre convicto de tudo. Ninguém é realmente alguém sem ter dúvidas. Ser humano é ser inseguro? A arte de estar errado é algo bom? Fingir que nada acontece é o que fazemos melhor. Me manterei assim, protagonista da minha própria angustia, com incertezas e fingindo... Pelo menos até o próximo amanhecer.

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